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Prefeitura Municipal de
Estância

Estância se une para conscientizar os homens pelo fim da violência contra a mulher

Fonte: SECOM
08/12/2021 às 13h04

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Em 2020 a violência contra a mulher tirou o brilho de uma mil, trezentas e cinquenta mulheres que foram vítimas de feminicídio no Brasil. Este ano, em Sergipe, até o último dia 3, vinte mulheres foram assassinadas, principalmente por companheiros ou ex-compnaheiros, números que mostram o quão gritante são os dados de violência contra a mulher e a necessidade de se criar políticas públicas e mecanismos que venham conscientizar a população masculina acerca dessa realidade que é brutal, assusta e precisa ser combatida. 

Por isso, nesta segunda-feira, 6, a Prefeitura de Estância, por intermédio do CREAM – Centro de Referência Especializado em Atendimento à Mulher, realizou a manifestação do Laço Branco - o Dia de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra a Mulher, ação que parou a área central do município e contou com a participação do Tiro de Guerra e da Guarda Municipal.

"Esta mobilização é muito importante. Estamos não só colocando o laço branco nos homens, mas também dialogando para que a gente possa dar um basta nessa violência. Lamentavelmente os índices ainda são altos e por conta da pandemia se agravaram ainda mais, pois o agressor passou a estar confinado com a vítima", disse Maria Guadalupe Batista, Lupinha, coordenadora do CREAM.

Para o GM Pina, esta ação é importante pois serve para conscientizar os homens e diminuir as diferenças entre os sexos. 

"Este evento capitaneado pela Secretaria Municipal da Assistência Social, através do CREAM, com o apoio da Guarda Municipal, através do programa Guarda Cidadã que sempre foi parceiro dessas ações preventivas, é de suma importância, principalmente por ser um tema tão atual, onde diariamente acontecem diversos casos de feminicídio no país e no mundo, e em Estância não é diferente, por isso a importância dessa conscientização por parte dos homens", disse.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil encontra-se em quinto lugar na posição de homicídios a mulheres, numa lista de 83 países, com 4,8 homicídios por 100 mil mulheres. Em relação ao período pandêmico, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia de Covid, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano.


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