Noticia
Galeria com imagens e vídeos sobre a matéria
Um acervo diversificado pode ser encontrado na exposição em comemoração ao mês do folclore
A política de valorização cultural, implementada pela administração municipal, segue enaltecendo o saber fazer dos artistas estancianos. Com essa visão, a Secretaria Municipal da Cultura e Turismo realizou na quinta-feira, 15, a abertura oficial da exposição: ‘Mãos que Trabalham a Cultura Popular: Recriando os Saberes– Confeccionando Cultura’.
Instalada nas dependências do Memorial da Cultura, a exposição itinerante desse mês de agosto,é dedicada ao mês do folclore. Em razão disso, o acervo retrata as manifestações folclóricas, traz artesanato, quadros, literatura de cordel, literatura infantojuvenil, e objetos relacionados aos folguedos juninos.
O curador da Exposição Fernando Valério fez a abertura oficial da exposição e enalteceu a importância de abrir espaço para artesãos estancianos. "Essa exposição tem como foco o resgate das tradição, das cantigas, e das brincadeiras com o intuito de expor a arte do saber local. Na exposição encontramos telas de um artista renomado como o Helli Cardoso, trabalhos de oficinas promovidas pela Escola Estanciana das Artes, e trabalhos realizado pelos detentos da cadeia pública de Estância, para ddesmistificar e quebrar alguns preconceitos existente na sociedade. De forma geral o nosso objetivo é resgatar os valores culturais do folclore brasileiro e trabalhar com a diversidade das cantigas, das danças e fazer efervescer a arte do saber fazer dos artesãos locais" , enfatizou.
O artista plástico e escritor Helli Cardoso, comentou sobre alguma de suas obras expostas no Memorial. "Eu trabalho com estilos variados de artes plásticas como o Cubismo, Impressionismo e abstracionismo. Também faço caricaturas, trabalho com lápis e escrevo trabalhos na área paradidática infantil. Para a exposição eu trouxe obras de paisagismo moderno, cubismo e expressionismo. Além de literatura de cordel e alguns outros livros infanto-juvenil", disse.
O professor e pesquisador Acrísio Gonçalves, esteve presente na abertura da exposição, com a turma do 9° ano da Escola Municipal Júlio César Leite. Na oportunidade reforçou sobre a importância de espaços de fomento a cultura. "A Cultura ela é o elemento da sociedade brasileira. Portanto, ela é o patrimônio da sociedade brasileira. Por isso que é muito importante sair das quatro paredes da sala de aula e trazer para o Memorial os nossos alunos para que eles possam vislumbrar a arte , as cores e o talento que está posto é de fundamental importância. Por isso, que nós trouxemos a juventude para ver um pouquinho da obra estanciana, da cultura desse povo tão vivo, e que é uma das cidades mais culturais do Estado de Sergipe, que foi denominada Berço da Cultura Estanciana", expressou Acrísio.
Já o jovem Yan Gabriel, aluno do 9° ano do Colégio Gumercindo, visitou o Memorial pela primeira vez e comentou o que achou da exposição. "Eu acho muito importante a existência de um espaço como o Memorial para a preservação da nossa cultura, que aos poucos está morrendo. Essa exposição tem justamente esse papel de preservar a nossa cultura. E olhando os objetos achei muito interessante os quadros, as pinturas e os elementos que compõem o Barco de Fogo. E sem o Memorial não teria como conhecer um pouco mais da nossa cultura", afirmou.
Além da exposição, o público que visita o Memorial desfrutará de uma diversidade de atividades que inclui: Tardal Folclórico, Meu batuque – Minha vida, palestras (Roda do Patrimônio: Valorização e Pertencimento) e bate-papo (Dois dedos de prosa).
Localizado na Rua Divaldo Carvalho Costa (antiga Rua do Pernambuquinho, Centro da cidade), o Memorial da Cultura funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h, e visitação pública segue até o dia 30 de Agosto.