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Prefeitura Municipal de
Estância

11 de junho: Um dia inesquecível

Fonte: SECOM - Prefeitura de Estância
11/06/2020 às 11h18

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Quem tem a estancianidade na veia e carrega consigo o sentimento de pertencimento pelas suas tradições com certeza não esquece a magia do dia 11 de junho na cidade de Estância, data que ganhou mais importância após a lei estadual do então Deputado Gilson Andrade, que instituiu este dia como o momento para celebrar o criador do Barco de Fogo, o saudoso Chico Surdo, que se vivo estivesse, completaria hoje 113 anos. Neste dia, se não fosse a pandemia, a Cidade se cobria de um perfume único, de cores exuberantes e da magia do Barco que durante todo o mês voa nos céus da Capital Brasileira do Barco de Fogo.

Hoje é um dia nostálgico, um dia para relembrarmos toda a riqueza que a data incorporou ao calendário junino de Estância. Dia de lembrar os “Marujos de Chico Surdo”; da Praça lotada de estancianos e turistas; da aglomeração de fotógrafos e cinegrafistas, desde os mais amadores até aqueles que prestam serviços para grandes emissoras de TV, portais e revistas; é um dia para puxarmos em nossa memória recente e lembrarmos dos 11 barcos que se apresentavam nesta data para saudar Francisco da Silva Cardoso, o engenheiro da cultura popular que do seu sonho de menino deixou para as futuras gerações um presente que faz parte da identidade da cidade que ele nasceu, viveu, criou seus filhos e morreu, a cidade que ele cuidou enquanto jardineiro, o município onde ele alimentou seu sonho que, mesmo parecendo impossível, brotou na forma de arte, de cultura e hoje, de tradição.

A Festa do dia 11 de junho é iniciada com o cortejo que enaltece o aniversariante do Dia. Com a presença de familiares, amigos, agentes culturais, estancianos e turistas, o cortejo percorre as principais ruas da cidade até o Arraial que é montado na Praça Barão do Rio Branco, o metro quadrado mais junino de Sergipe. Enquanto não chega a praça, o cortejo pinta o céu de fumaça através dos fogueteiros que sinalizam a passagem do mestre Chico. Na batida do tamanco de madeira os homens e mulheres que formam os grupos de batucadas de Estância ditam o ritmo da festa que ganha mais vida ao chegar no palco do espetáculo, o arame montado na Capitão Salomão, local de onde 11 barcos partem em movimentos de ida e volta, levando e trazendo sentimentos, emoções, lembranças e animação.

Assistindo ao espetáculo de beleza esplêndida, milhares de pessoas se encantam com o conjunto da obra que, embora pareça repetida, é única em cada partida do barco que é feito de madeira e coberto com papel e bandeirolas. Turbinados com espadas coloridas e enfeitados também com chuvinhas, os barcos voam no céu da cidade Berço da Cultura Sergipana e arrastam aplausos de todos, indiscutivelmente.

Hoje, embora a tristeza esteja presente no coração dos amantes desta cultura, algumas certezas fazem renascer a esperança que em 2021 o Barco estará mais uma vez triunfando no arame e nós, como de costume, estaremos lá aplaudindo, fotografando e se encantando com o que temos de melhor. Por isso, ciente da felicidade de Chico com todo o sucesso que alcançou sua criação, certo que a nossa cultura jamais irá ser contaminada e que o Barco, embora ancorado este ano, continua navegando em nossos corações, só nos resta este ano, assistirmos e compartilharmos nas redes sociais as imagens que nos fazem manter viva o nosso amor pelo Barco de Fogo.


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